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    Mundo cristão

    A loucura, a insensatez, a infantilidade e a indecência dos falsos profetas

    Paulo PedrãoPor Paulo Pedrãonovembro 25, 2021Atualizado:novembro 30, 2021Nenhum comentário8 minutos para ler
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    Mais um capítulo da série “seria cômico se não fosse trágico”.

    No dia 25/11 o pastor Anderson Silva publicou um post no instagram em que escreveu sobre a importância da criação de leis específicas que tipificasse o “estelionato espiritual”, dado a existência e aumento exponencial de “pastores/profetas do pix”.

    São pessoas que vendem promessas, bençãos, transformações de vida, restauração de casamentos, libertação, tudo o que você possa imaginar. Só não vendem óleo de peroba para a cara de pau e nariz de palhaço para quem cai no golpe.

    Detalhe: se não pagar, aperta o cinto porque o gafanhoto vai pegar você!

    Piadas à parte, isso é muito sério.

    Pare e reflita por um instante sobre o fato de que para exercer qualquer profissão no Brasil (e em outros países) são necessários uma capacitação prévia e o registro no Conselho daquela respectiva área: CRM para os médicos, CREA para engenheiros e arquitetos e a OAB para advogados, por exemplo. Todos eles responderão civil e criminalmente por qualquer dano que ocorra em decorrência de alguma negligência cometida. Justo.

    Na religião isso não acontece. Qualquer um pode abrir uma igreja e qualquer um pode ser ordenado, em tese. São raras as igrejas que levam os cargos eclesiásticos a sério, especialmente no Brasil.

    Vai ver o que acontece com um engenheiro que faz uma construção de qualquer jeito; ou um arquiteto que erra as medidas em uma planta; ou um médico que erra o bisturi na mesa cirúrgica. Não se trata de incutir medo, mas responsabilidade, maturidade e juízo.

    As pessoas buscam respostas e depositam confiança em uma figura de liderança dentro da igreja assim como buscam e depositam em qualquer outro profissional de qualquer outra área: você espera que um juiz faça uma sentença justa, que um policial cumpra a lei e que um mecânico conserte seu carro.

    É pedir demais que quem deseje exercer o pastoreio viva e ensine corretamente as Escrituras, sem você se preocupar se sua esposa ou seus filhos serão sexualmente abusados? Sem se preocupar se o interesse é no seu dinheiro e não no seu crescimento espiritual? É pedir demais que a pessoa se porte com decência e não como um animal irracional?

    Qual seria sua reação se um médico, um professor, um juiz ou um policial rodopiasse e gritasse palavras sem sentido? Intervenção psiquiátrica, no mínimo!

    A falta de um “pente fino” teológico e legal (no sentido de lei) contribui para o surgimento de todo o tipo de tragédia: corrupção, exploração, assédio, abuso, dentre tantos outros.

    Podemos, e devemos, questionar que as pessoas não cairiam em golpes assim se lessem a Bíblia ou se exercitassem o mínimo de bom senso, mas, infelizmente, trata-se de um circo real e que ilude muitos!

    A falta de leitura e estudo de uns não tira a responsabilidade de outros.

    Um desses “pastores” (@flaviomarinhooficial) chegou a profetizar não apenas a morte, mas uma hemorroida no pastor Anderson.

    Assisti a alguns vídeos do dito-cujo (que podem ser vistos no link no início do artigo) e como escrevi anteriormente: seria cômico se não fosse trágico. Pulo pra cá, teatro pra lá e o que era para ser a representação da manifestação do dom de línguas ficou manifestado e comprovado por si só como caso de hospício mesmo.

    Ele chegou a chamar o pastor Anderson de “pedófilo da fé” (o que isso significa, bem, só uma mente perturbada como a dele pode compreender).

    Ai Paulo, “hospício” é uma palavra forte demais. Não, meu querido/minha querida. Forte demais é não ler a Bíblia, viver no engano e sofrer as consequências por isso.

    Vamos observar, com algumas ponderações minhas, o que o apóstolo Paulo escreveu no capítulo 14 na primeira carta aos Coríntios:

    “Sigam o amor e procurem com zelo os dons espirituais, principalmente o de profetizar.

    Pois quem fala em línguas não fala para as pessoas, mas fala para Deus; ninguém o entende, pois, por meio do Espírito, fala mistérios.

    [O apóstolo deixando claro que o dom de língua é incompreensível já deveria ser um alerta para nós sobre seu uso em público]

    Mas o que profetiza fala para as pessoas, edificando, exortando e consolando.

    O que fala em línguas a si mesmo edifica, mas o que profetiza edifica a igreja.

    Eu quero que vocês todos falem em línguas, mas muito mais que profetizem. Pois quem profetiza é superior ao que fala em línguas, a não ser que as interprete, para que a igreja receba edificação.

    [A não ser que tenha alguém que interprete as línguas ninguém será edificado porque ninguém entenderá o que for dito]

    E, agora, irmãos, se eu for até aí falando em línguas, que proveito vocês terão, se eu não falar por meio de revelação, de conhecimento, de profecia ou de doutrina?

    É assim com instrumentos inanimados, como a flauta ou a harpa, quando emitem sons. Se não emitirem sons bem distintos, como se poderá reconhecer o que se toca na flauta ou na harpa?

    Pois também se a trombeta der som incerto, quem se preparará para a batalha?

    Assim também vocês, se com a língua não disserem palavra compreensível, como se entenderá o que é dito? Porque vocês estarão como que falando ao vento.

    Há, sem dúvida, muitos tipos de vozes no mundo, e nenhuma delas é sem sentido.

    Mas, se eu não entender o significado da voz, serei estrangeiro para aquele que fala, e ele será estrangeiro para mim.

    Assim, também vocês, visto que desejam dons espirituais, procurem progredir, para a edificação da igreja.

    Por isso, quem fala em línguas, ore para que as possa interpretar.

    Porque, se eu orar em línguas, o meu espírito, de fato, ora, mas a minha mente fica infrutífera.

    [Fé não elimina o cérebro: pense, reflita, questione e busque sentido nas coisas]

    Que farei, então? Vou orar com o espírito, mas também vou orar com a mente; vou cantar com o espírito, mas também vou cantar com a mente.

    Se você louvar apenas em espírito, como o não instruído poderá dizer o “amém” depois da oração de agradecimento que você fez? Porque ele não entende o que você diz.

    A sua oração de agradecimento pode ser muito boa, mas o outro não é edificado.

    Dou graças a Deus, porque falo em línguas mais do que todos vocês.

    Contudo, na igreja prefiro falar cinco palavras com o meu entendimento, para instruir os outros, do que falar dez mil palavras em línguas.

    [Paulo deixando claro que é melhor falar poucas palavras compreensíveis do que fazer show]

    Irmãos, não sejam meninos no entendimento. Quanto à maldade, sim, sejam crianças; mas, quanto ao entendimento, sejam pessoas maduras.

    [A não compreensão do que o apóstolo está ensinado demonstra imaturidade e infantilidade]

    Na lei está escrito: “Falarei a este povo por meio de homens de outras línguas e por meio de lábios de outros povos, e nem assim me ouvirão, diz o Senhor.”

    Portanto, as línguas constituem um sinal não para os que creem, mas para os que não creem; a profecia, no entanto, não é para os que não creem, e sim para os que creem.

    Assim, se toda a igreja se reunir no mesmo lugar e todos se puserem a falar em línguas, no caso de entrarem pessoas não instruídas ou não crentes, será que não vão dizer que vocês estão loucos?

    [É o próprio apóstolo dizendo que o dito-cujo é caso de hospício]

    Porém, se todos profetizarem, e entrar ali um não crente ou não instruído, ele será convencido por todos e julgado por todos.

    Os segredos que ele tem no coração se tornarão manifestos, e, assim, prostrando-se com o rosto em terra, adorará a Deus, testemunhando que Deus está, de fato, no meio de vocês.

    Que fazer, então, irmãos? Quando vocês se reúnem, um tem um salmo, outro tem um ensino, este traz uma revelação, aquele fala em línguas, e ainda outro faz a interpretação. Que tudo seja feito para edificação.

    No caso de alguém falar em línguas, que não sejam mais do que dois ou, quando muito, três, e isto sucessivamente, e haja alguém que interprete.

    Mas, não havendo quem interprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus.

    [Provérbios nos ensina que um tolo calado pode se passar por sábio. É o ditado: perdeu a chance de ficar queto]

    Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem.

    Se, porém, vier uma revelação a alguém que esteja sentado, cale-se o primeiro.

    Porque todos poderão profetizar, um após outro, para que todos aprendam e sejam consolados.

    Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos próprios profetas, porque Deus não é Deus de confusão, e sim de paz. Como em todas as igrejas dos santos, que as mulheres se conservem caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas, como também a lei o determina.

    Se, porém, querem aprender alguma coisa, perguntem em casa ao seu próprio marido; porque para a mulher é vergonhoso falar na igreja.

    Por acaso a palavra de Deus se originou no meio de vocês? Ou será que ela veio exclusivamente para vocês?

    Se alguém se considera profeta ou espiritual, reconheça que é mandamento do Senhor o que estou escrevendo para vocês.

    [Não é a minha opinião, estou apenas fazendo uma interpretação e aplicação do que está na Bíblia}

    E, se alguém o ignorar, será ignorado.

    Portanto, meus irmãos, procurem com zelo o dom de profetizar e não proíbam que se fale em línguas.

    Tudo, porém, seja feito com decência e ordem”.

    [Duas coisas que faltam ao dito-cujo]

    1 Coríntios 14:1-40

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    Paulo Pedrão

    Cristão que teve o primeiro encontro com Jesus aos 6 anos de idade. Casado com Edina. Apesar de ser graduado em Administração pela Fundação Getulio Vargas – Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV/EAESP) e já ter feito intercâmbio no Canadá aonde estudou Commerce na Queen’s University, compreendeu seu chamado ao ministério pastoral quando se tornou membro da Igreja Batista Alameda, igreja pela qual é seminarista desde 2019 na Faculdades Batista do Paraná (FABAPAR). Apaixonado por livros, surpreendeu-se ao se tornar um escritor e, atualmente, escreveu seu primeiro livro, sobre a importância de vivermos uma vida centrada em Cristo, que vai ser publicado ainda este ano de 2021.

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