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    Sociedade

    Existe Bolsonarismo ?

    Robert DiegoPor Robert Diegojaneiro 26, 2022Nenhum comentário5 minutos para ler
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    Com as ebulições das eleições de 2018, que elegeu o presidente Jair Bolsonaro, surgiu na “grande mídia” (antiga monopolista da informação) um adjetivo conhecido para indicar os eleitores de Bolsonaro como “Bolsonarista”. Afinal, existe o Bolsonarismo?

    Quando pensamos em ismos, tais como comunismo, socialismo, lulismo, conservadorismo ou liberalismo – e tantos outros ismos – deduzimos que seja uma “corrente” de pensamento ou uma visão de mundo. No momento que alguém ensina outras pessoas a pensarem da mesma forma, temos a criação de um “conceito”. O Bolsonaro não é intelectual (no sentido de que ele não dedica sua vida à produção cultural como as artes, a música, a literatura, etc…) e não há qualquer lastro que o Presidente e seus apoiadores pensem de forma única. Não existe essa concepção de pensamento hegemônico.

    Após a morte de Olavo de Carvalho, que pejorativamente foi chamado de “guru bolsonarista”, ficou claro que as pessoas pouco ou nada compreendem do pensamento do professor Olavo — e Bolsonaro não deve ter lido nada do que o Olavo escreveu, ou seja, chamar o Presidente de “aluno” do Olavo chega a ser cômico.

    Tentar explicar um pouco dessa arena politica não é tão simples. Simples, aliás, (para não dizer outra palavra) é chamar alguém de bolsonarista simplesmente por não se associar às ideias da esquerda.

    O que aconteceu foi que cresceu no Brasil um sentimento “anti-comunista” e anti-esquerda” logo após o ódio coletivo ao PT, que teve seu pontapé inicial à época do impeachment de Dilma. Durante muitos anos a esquerda dominou o debate público em várias áreas e quando focaram sua atenção em políticas identitárias se esqueceram de falar com a população, passando, então, a dialogar apenas com o coletivo – uma estratégia sutil, mas que funciona em se eliminar as individualidades.

    Grande parte do eleitorado ficou sem uma referência ou mesmo “um salvador da pátria” (algo que sempre o povo brasileiro pensa em encontrar) e dessa vez o deputado estadual do centrão aproveitou o momento e falou na língua do povo (populismo) e conseguiu criar um eleitorado, que é chamado de forma depreciativa de bolsonarista, que não é homogêneo. Junto dessa realidade mistura-se a ideia de conservadorismo e evangelicalismo.

    Se pensarmos filosoficamente, acredito que o Presidente não tenha domínio amplo dos pensadores conservadores em profundidade. O que faz com que o Presidente ainda tenha popularidade é justamente o que muitos “odeiam”: sua comunicação (eu acho péssima), que apesar de bruta transmite verdade. Não é um bloco de pensamento ou uma ideia como no esquerdismo e socialismo — onde “quase” todos pensam iguais, progresso e revolução.

    Vemos muitos conservadores que não aderem ao presidente de forma alguma e há vários pontos conflitantes com o conservadorismo, como também vemos muitos que ainda votantes do Presidente não se eximem de criticá-lo.

    O que dá impressão de conservadorismo são as pautas chamadas de “costumes” que aproximam de alguma forma todo esse grupo entorno do presidente. Ela fala contra o aborto, ele é contra a teoria de gênero e a diluição da família, as quais são pautas que acabam por aproximar muitos do seu eleitorado e não faz deles bolsonaristas, apenas defendem causas em comum, pautas mais à direita, ainda que sejam só pautas, e a hipocrisia corre solta.

    Sendo assim, não há um pensamento bolsonarista. Há sim pessoas que idolatram, por exemplo: “o mito chegou” ou “salvador da pátria brasileira”, idolatria esta que todos nós estamos sujeitos a praticar independentemente do viés político ou classe social (diga “lula nunca mais” numa sala de aula em universidade federal e veja por si mesmo). Para outros, Bolsonaro representa apenas uma espécie de contensão, mesmo que momentânea, do avanço em solo brasileiro do progressismo global.

    Quando você ouvir falar de bolsonarismo não cai mais nessa, isso não tem fundamento teórico algum sendo tão somente uma forma de eliminar o debate ao taxar certas pessoas de certa palavra pejorativa. É sempre mais fácil atacar uma pessoa do que suas ideias e correr o risco de descobrir que, talvez, há muito a aprender e amadurecer. Nem todos que votaram ou votarão no pré candidato farão por questões de confiança cega, mas sim mais proximidade com o que algumas pessoas idealizam: uns têm os valores tradicionais, família e a vida como primordiais enquanto outros, por exemplo, a luta por uma sociedade mais justa.

    As Igrejas devem ter espaço para discussão política, mas o púlpito deve ser sacro para pregação da mensagem do Evangelho. Todo cristão é político, mas a igreja não é lugar de se fazer política tanto quanto o Congresso Nacional não é local para gabinete pastoral – cada um no seu quadrado. Já publiquei outro artigo que diz: “quando a igreja entra em maior crise não é quando ela é perseguida, e sim quando ela é bem vista pelo governo”.

    No momento que a Igreja deixa de ser “sal na terra e luz no mundo” (Mt. 5:13-14) em troca de uma boa imagem, favores políticos ou evitar perseguição ela deixa de ser a única coisa que deveria ser: um farol num mundo em escuridão; um porto seguro num mundo em desespero e angustiado; a resposta a um mundo perdido; e referência a um mundo cada vez mais vendido. Ela deixa de apontar para Deus.

     

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    Robert Diego

    Formado em Teologia Livre, Estudante de Filosofia, Membro da Igreja Local Vivo por Ti. Palestrante nas áreas de: Sexualidade, com ênfase em Transexualidade e Transtorno de gênero, Celibato, Me converti e agora?, Igreja e o século XXI, Raízes da homossexualidade, Ideologia de gênero, Família e a homossexualidade, Espiritualidade x Sentimentalismo entre outros assuntos voltados a Teologia Moral Cristã.

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