O presidente Jair Bolsonaro foi eleito nesta terça-feira, 7, a “Personalidade do Ano” da revista Time, dos Estados Unidos. Ele foi o único brasileiro na lista e liderou a votação popular praticamente desde o início.
Dos 9 milhões de votos contabilizados na pesquisa, Bolsonaro obteve o apoio de 24% — mais de 2 milhões. O presidente competiu com nomes como Putin, Britney Spears e Mark Zuckerberg.
Ele terminou à frente do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump (9%), na segunda colocação. Em terceiro lugar, ficaram os profissionais da saúde da linha de frente no combate à covid-19 (6,3%).
O líder opositor russo Alexei Navalny, perseguido pelo regime de Vladimir Putin, foi o quarto mais votado, com 6%. Os cientistas que participaram do desenvolvimento de vacinas contra a covid-19 ficaram na quinta posição, com pouco mais de 5% dos votos.
O presidente da República chegou a pedir votos durante sua tradicional live transmitida pelas redes sociais. “Estamos liderando. Já agradeço a quem votou, e quem não votou tem oportunidade de votar”, comentou Bolsonaro.
Segundo a revista norte-americana, a “Personalidade do Ano” é “a pessoa ou pessoas que mais afetaram as notícias e nossas vidas, para o bem ou para o mal”.
Ao total, nove brasileiros já foram capa da revista, sendo seis presidentes, um diplomata, um herpetólogo e um futebolista: Afrânio do Amaral (1929); Júlio Prestes (1930); Getúlio Vargas (1940); Osvaldo Aranha (1942); Café Filho (1954); Juscelino Kubitschek (1956); Jânio Quadros (1961); Artur da Costa e Silva (1967) e Neymar (2013).
O Presidente Jair Bolsonaro foi eleito como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2019 e 2020 pela revista. Será que o tri vem aí?
Ao anunciar a vitória de Bolsonaro, a revista destacou a alta taxa de rejeição do mandatário brasileiro, que tentará ser reeleito em 2022, o que é uma contradição. Como alguém que a própria revista elegeu por dois anos seguidos como uma das 100 pessoas mais influentes não teria influência em voto popular? Como o primeiro lugar em voto popular é altamente rejeitado? Sem contar o número de pessoas que ele consegue reunir em qualquer lugar que vá.
“O choro é livre”, como diria uma âncora da Globo, não é mesmo? Será que o STF dará à revista Time 48 horas para se explicar? Como podem permitir que “terroristas/milícias digitais” e robôs, nas palavras do STF, possam votar e influenciar essa votação?
Apesar de a votação popular ter um peso no resultado final, a definição da “Personalidade do Ano” da Time passa também pela preferência dos editores da revista. O resultado final será divulgado no dia 13 de dezembro.
Independentemente do resultado uma coisa ficou clara: o presidente tem muito, mas muito apoio popular.
Fonte: Revista Oeste, Brasil Sem Medo e Gazeta do Povo
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